Autor: Antonio Paulo de Moraes Leme

Engenheiro Eletricista (MSc em IA), atuante na indústria automobilística desde 1995. Ensaísta crítico e multidisciplinar, com interesses em filosofia, teologia, lógica, ética, estatística bayesiana, computação evolutiva, IA, teoria do direito e sociedade.

Este ensaio propõe uma análise crítica da desconstrução da masculinidade tradicional no contexto das políticas de gênero promovidas internacionalmente, com ênfase nos efeitos simbólicos, sociais e jurídicos produzidos por essa reengenharia cultural. Fundamentado nas críticas de Juan Claudio Sanahuja, Warren Farrell, Teun van Dijk e Jean Baudrillard, o texto argumenta que o discurso dominante sobre igualdade de gênero, ao ser instrumentalizado por certos organismos internacionais e elites políticas, tem promovido uma culpabilização estrutural dos homens, apagando experiências legítimas de sofrimento e sacrificando a complementaridade entre os sexos em nome de uma nova ortodoxia identitária. São examinadas as estratégias discursivas, os…

Ler mais

Neste ensaio apresentamos a discussão de como o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero (PJPG) do Conselho Nacional de Justiça do Brasil, embora justificado pelas metas do ODS 5 da Agenda 2030, consagra e exporta mecanismos autoritários de controle social que se originaram na Lei Orgânica 1/2004 da Espanha e nas normas mexicanas de feminicídio. A criação de tribunais especializados, a inversão sistemática do ônus da prova e a tipificação autônoma criam as bases de um punitivismo identitário, ou direito penal do autor, no qual se pune a pessoa–identidade antes de se examinar o fato concreto. Essa inflexão é…

Ler mais

ResumoEste artigo analisa a ofensiva internacional dirigida à abolição da Lei de Alienação Parental no Brasil, situando-a como parte de uma estratégia global de reengenharia social que visa à desconstrução da família natural e da identidade masculina. Com base em autores como Pascal Bernardin, Juan Cláudio Sanahuja, Bento XVI e Jean Baudrillard, argumenta-se que a supressão do reconhecimento jurídico da alienação parental integra um projeto de dissolução antropológica sem precedentes, com impactos profundos sobre a ordem familiar, a figura do pai e a própria sociedade. Em diálogo com referências do direito de família, da psicologia jurídica e da antropologia filosófica,…

Ler mais

Resumo Este ensaio aprofunda a crítica ao Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Sustentamos que a introdução de filtros identitários no processo penal brasileiro reedita o “direito penal do autor” da Escola de Kiel (1933‑45) e reproduz distorções sistemáticas observadas na Ley Orgánica 1/2004 espanhola e na Ley General de Acceso de las Mujeres a una Vida Libre de Violencia (LGAMVLV) mexicana. O protocolo, inscrevendo-se na lógica de guerra híbrida cultural, fragiliza pilares do Estado de Direito – imparcialidade, legalidade estrita e presunção de inocência. Defende-se, por conseguinte, a aprovação do PDL 89/2023…

Ler mais